Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Para fugir das discussões dos pais, Vera Mónica fogee é atropelada. Já no hospital, é necessária uma transfusão e é quando se descobre que o tipo de sangue da menina não é compatível com o dos pais…
Aaproximação entre Sílvia (Ocena Basílio) e Alberto (Joaquim Horta) torna-se cada vez mais notória e a jovem mulher desabafa com o amigo sobre o seu casamento moribundo e sobre o facto de Vera Mónica não aceitar que os pais se separem.
Em casa, mais uma vez, Sílvia e Francisco tentam explicar à menina que vão separar-se e Vera Mónica começa a desconfiar que algo de mau vai passar-se.
Dias depois, a carrinhi já está parada em frente da escola e os meninos vão entrando. Vera Mónica prepara-se para sair da escola, mas o pai aparece de surpresa. A eles junta-se a mãe que também vem buscar a criança.
A menina dá uma mão a Silvia e outra a Francisco e não cabe em si de contente achando que os dois vieram buscá-la juntos.
O enfermeiro, optimista, diz que podiam ir lanchar. Silvia começa a discutir dizendo que ele insiste em fingir que não se passa nada e a menina começa a perceber que afinal de contas, eles não estão juntos e a magia desaparece por completo.
Francisco critica a mulher por deitar um balde de água fria nas aspirações da filha, que estava tão contente. Esta solta-se da mão dos pais e chora. Vai andando para trás, enquanto os dois discutem.Vera Mónica Continua a andar para trás com os; olhos rasos de lágrimas.
A miúda distancia-se dos pais, até que Silvia cai em si, olha para a filha e chama-a. Mas Vera Mónica desata a correr e atravessa a estrada, completamente descontrolada. Os pais correm atrás dela, mas o som de um carro a travar e o barulho seco de um embate paralisam-nos.
Uma ambulância, que entretanto tinha chegado, está perto do corpo da menina que permanece sem se mexer. Sílvia e Francisco estão de volta da filha. Os dois tentam acordá-la, mas esta não reage. Francisco fala com o paramédico enquanto a maca com a menina é empurrada para dentro da ambulância.
Já no hospital, Vera precisa de uma transfusão de sangue com urgência. Francisco oferece-se dizendo que a filha é A positivo como ele e a mãe.
Ao ouvir isto Silvia sente-se desmaiar. O médico diz que Vera é O negativo. É o tipo de sangue que desaparece mais depressa em situações de urgências. Francisco olha para a mulher e depois para o médico com um ar de quem não percebe a informação que lhe foi dada.
É então que a psicóloga conta ao marido que a menina não é sua filha, que foi ela que escreveu no boletim de saúde que ela era A Positivo porque sendo ele enfermeiro ia reparar. O homem fica para morrer, mas tenta disfarçar para não alertar Regina e Júlio que chegaram entretanto ao hospital.
A menina está ligada a um ventilador e a sua imagem é de uma fragilidade imensa. O pai olha-a pelo vidro que os separa. Tem uma mão sobre o vidro e uma expressão inconsolável.
Com a família reunida no Hospital, ninguém tem o mesmo tipo de sangue, o tempo passa e é urgente a transfusão. Encostada à parede, Silvia sai para procurar Alberto, esse sim, o verdadeiro pai da criança. Alberto fica destroçado com a notícia do acidente, mas pior fica Alzira ao ouvir Silvia contar que Vera Mónica é filha dele, logo é sua neta.
Quando Alberto chega, tenta explicar-se a Francisco, mas este só lhe pede para salvar a filha.
A transfusão tem início, corre tudo bem, mas o médico diz que Vera Mónica sofreu um grave traumatismo craniano e pode acordar daqui a umas horas. . . dias . . . ou semanas… não sabe quando. A menina está em coma.